sábado, 2 de janeiro de 2010
DIA NACIONAL DO FOTÓGRAFO
8 de Janeiro
Della Porta, Nièpce, Daguerre, Talbot, Maldox, podemos afirmar, dentro de suas épocas e contextos, eram fotógrafos. Todos importantes e pioneiros, que desfilaram na história geral da fotografia, trazendo experiências e contribuições para a arte de fixar uma imagem sob ação direta da luz.
A arte da fotografia não foi inventada. Ela foi se constituindo, somando as descobertas de muitos artistas e pesquisadores.
A câmara escura
Um princípio, é inegável, foi fundamental nessa arte: o da observação, fosse da natureza, fosse de objetos estáticos, através de uma câmara escura. O conhecimento desse princípio ótico é atribuído a um chinês de nome Mo Tzu, no século V, e até ao filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.). Consta que este último teria feito suas constatações (do efeito dos raios solares ao passar por entre as folhas de uma árvore, projetando-se no solo), ao observar o eclipse parcial do sol.
O uso da câmara escura para observar eclipses solares foi difundido através dos séculos.
Existe um primeiro desenho da câmara escura encontrado nas anotações de Cesare Cesariano, discípulo do pintor Leonardo da Vinci no século XVI. O próprio pintor a descrevia em suas notas, como auxiliar para os desenhos e pinturas.
A química para fixar as imagens
Pesquisas com compostos de prata foram importantes para a fixação das imagens. Schulze, um professor de Anatomia do século XVIII, deu sua contribuição quando notou, por acaso, em meio as suas experiências, que um vidro contendo ácido nítrico, prata e gesso se escurecia exposto à luz da janela.
Todos os objetos são sensíveis e se modificam com a luz (ao que chamamos de fotossensibilidade), o que difere é o tempo que levam para modificar-se. Para fixar uma imagem era preciso descobrir um material que se pudesse manipular e que realizasse rapidamente o registro da imagem na câmara escura.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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